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Recife,19/05/2024

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Jovem de 21 anos aposta na carreira de operadora de máquinas agrícolas

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Jovem de 21 anos aposta na carreira de operadora de máquinas agrícolas
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Samira Juraszek conta sobre vida em cabines de veículos agrícolas Acompanhada de uma cuia com tereré e uma moda de viola tocando ao fundo, Samira Juraszek percorre as lavouras de soja e milho a perder de vista em Sapezal, no coração de Mato Grosso. Sozinha dentro de uma cabine, que por vezes é refrigerada e, por outras, não, ela pilota tratores, pulverizadores e colheitadeiras sob o sol escaldante característico da região.
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Natural de Ji-Paraná (RO), a jovem de 21 anos viveu na cidade até os 16, quando, ao lado do pai e de dois irmãos mais novos, ela se mudou para o Centro-Oeste. “Durante a infância, em Rondônia, eu passava quase todas as férias em uma fazenda de parentes do meu pai. Lá, eu adorava ir para a lida com eles, cuidar dos bichos, estar perto da natureza”, lembra.
Na família, apenas os avós eram agricultores. Nenhum descendente havia se interessado pela vida no campo. Samira mudou a escrita. “Quando nasci, minha mãe enterrou meu umbigo na porteira de um sítio. Ela diz que foi por isso”, brinca. Ao se mudar para o estado que é o maior produtor nacional de grãos, ela decidiu fazer um curso para operar máquinas agrícolas, oferecido por sua mãe. À época, ela era garçonete nas noites sapezalenses.
No contato com os clientes, a jovem atendia muitos profissionais do agro. Um deles, ao saber que Samira era habilitada a comandar os veículos grandalhões, ofereceu a ela a primeira chance de colocar em prática o que aprendera nas aulas. Samira realizou seu sonho de trabalhar no campo. Daí em diante, não parou mais – de plantar, pulverizar, colher e estudar.
Do alto de sua cabine, ela cumpre sua jornada contemplando a imensidão do horizonte no Cerrado brasileiro. “Sou grata a Deus por muitas coisas que acontecem na minha vida”, diz. “E eu gosto da minha solidão.”

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